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Turismo em Elvas, Portugal

Desfrute de um agradável passeio pelo centro histórico de Elvas, admire as suas impressionantes fortificações, as igrejas, os conventos e o majestoso Aqueduto da Amoreira no Alentejo, Portugal.

Elvas, Portugal
Elvas
© Celestino Manuel

Elvas é uma pequena e agradável cidade, cheia de monumentos, classificada como Património da Humanidade em 2012 como tendo as maiores e mais bem conservadas fortificações abaluartadas terrestres de todo o mundo, um magnífico exemplo da arte holandesa de fortificar. Elvas é, de facto, um encanto para o visitante e foi ao longo dos séculos uma cidade histórica e estratégica, que defendia o Sul de Portugal dos invsores, que entravam a partir de Espanha, cuja cidade fronteiriça é Badajoz. Esta cidade situa-se a poucos quilómetros de Elvas e pode avistar-se de qualquer um dos seu miradouros.

Com o objectivo de dotar a cidade de estruturas defensivas para suster os invasores foram construídos em Elvas mais de cem edifícios militares, que ainda hoje atestam bem a sua natureza e dimensão.

 

Elvas, Forte de Santa Luzia
Forte de Santa Luzia
© Celestino Manuel
Fonte da Misericórdia, Elvas
Fonte da Misericórdia, Elvas
© Celestino Manuel
Elvas, Alentejo
Elvas, Alentejo
© Celestino Manuel

A cidade de Elvas tem também antepassados árabes, tendo sido chamada Lalbash entre o séc. XVIII e 1230, ano em que foi tomada pelo rei D. Sancho II, de Portugal. A sua história tem muito a ver com estratégias de guerra e importância comercial. Apenas Filipe II de Espanha a tomou em 1580, quando Portugal perdeu a independência, situação que se alongou até 1640. Filipe II viveu então alguns meses em Elvas num belo palácio onde montou a sua corte e fazendo da Catedral a sua Capela Real.

Elvas, é um cenário ideal para caminhar sem rumo pelo centro histórico e pelas suas fortificações, um centro cheio de ruas estreitas e travessas que comunicam com um grande número de praças e largos. Em todas estas ruas é possível encontrar-se um monumento ou um ponto de interesse turístico.

Para apreciar melhor as fortificações é aconselhável dar a volta completa às muralhas seiscentistas (5 kms) sem perder de vista as duas muralhas islâmicas, as portas, os fossos e os baluartes do séc. XVII. Saia do centro histórico e pode ver o Forte de Santa Luzia (séc. XVII) com um núcleo museológico militar, o grandioso Forte da Graça (séc. XVIII) e ainda três fortins construídos por Wellington, general inglês, no início do séc. XIX.

Pode aceder, ainda, ao centro histórico por qualquer das suas portas, que o conduzem à Praça da República, o centro da cidade, onde se localizam o Posto de Turismo, a Casa da Cultura, os antigos Paços do Concelho do séc. XVI e a grande Sé-Catedral, que, tal como os antigos Paços do Concelho, são obras de Francisco de Arruda, arquitecto régio de D. Manuel I, o mesmo que está no projecto da construção da Torre de Belém, em Lisboa.

Na Sé-Catedral, pode ver ainda a Casa do Cabido, transformada em Museu de Arte Sacra com os objectos do antigo Bispado de Elvas. Saindo da Sé-Catedral suba até ao Largo do Dr. Santa Clara no qual existem quatro monumentos: a primeira cerca islâmica (séc. VIII-IX), o Pelourinho (séc. XVI), o Palácio dos Mesquita Pimentel (remodelado por Juan de Herrera no séc. XVI para albergar Filipe II de Espanha) e a Igreja das Domínicas (séc. XVI), uma linda igreja de planta octogonal com um interior recheado de azulejos e colunas de mármore pintadas com motivos vegetais.

Passando por debaixo da 1ª cerca islâmica seguimos até ao Largo da Alcáçova onde está a Igreja de Santa Maria da Alcáçova (séc. XIII), antiga mesquita. Pela rua mais estreita de Elvas, à esquerda de quem está virado para a igreja, chega-se à Rua das Beatas, rua da antiga Judiaria Nova e depois ao Castelo medieval, aberto para visitas aos turistas. Descendo pela Rua das Flores chega-se aos Quartéis da Corujeira (séc. XVII), ao Cemitério dos Ingleses (séc. XIX), à Igreja de São João da Corujeira (séc. XIII) e depois à Igreja dos Terceiros, com a sua imponente talha dourada, e ao Convento de Santa Clara, onde foi inventado o doce típico da cidade: a sericaia. Daqui pode continuar a descer até à Igreja de São Pedro (séc. XIII) e ao Convento de São Domingos (séc. XIII) ou voltar para a Praça pela Rua dos Açougues onde está a antiga Sinagoga, transformada no séc. XVI num açougue público.

No centro histórico tem ainda as ruas onde passam as cercas islâmicas, a Biblioteca Municipal no antigo Colégio Jesuíta (séc. XVII), o Museu Municipal da Fotografia, o Museu Militar de Elvas, o Museu de Arte Contemporânea de Elvas, a Torre Fernandina (séc. XIV) e várias igrejas: São Lourenço, Misericórdia, Salvador, Nossa Senhora da Nazaré, Nossa Senhora das Dores, Nossa Senhora da Conceição, São Martinho e Passos da Via Sacra. Relativamente à esfera militar pode visitar vários edifícios: Casa das Barcas, Quartel do Trem, Quartel do Assento, Paiol da Conceição e claro, a grande Cisterna, que abastecia de água as muitas fontes, que pode encontrar na cidade.

De notar que a capela de Nossa Senhora da Nazaré, situada junto à principal entrada do centro histórico de Elvas, possui uma beleza singular. Foi construída em 1592 e demolida no início do séc. XIX no âmbito das invasões francesas para que o inimigo não se albergasse nela. Em 1817, a capela foi reconstruída seguindo o modelo original.

Fora da cidade tem ainda para ver o Aqueduto da Amoreira (séc. XVI-XVII) e o Santuário do Senhor Jesus da Piedade (séc. XVIII) com o seu museu de ex-votos.

Nos arredores chega-se facilmente a Olivença, uma cidade anexada por espanha, tendo pelo meio a Capela de Nossa Senhora da Ajuda, uma pequena Ermida e a Ponte da Ajuda (séc. XVI), a última ponte-fortaleza da Europa.

A 16 quilómetros a Nordeste de Elvas, encontra-se a vila de Campo Maior com o seu castelo medieval, a Igreja de São João Baptista, em cuja capela anexa do Carmo foi instalado um Museu de Arte Sacra e a Igreja de Nossa Senhora da Expectação (séc. XVII e XVIII), que tem em anexo a capela dos ossos. Não esquecer ainda a visita ao Museu do Café e ao castelo de Ouguela.

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